São Faustino e São Jovita

São Faustino foi irmão de outro Santo, de nome Jovita, ambos nascidos na cidade italiana de Bréscia (Lombardia) e filhos varões de um casal nobre da cidade.

Quanto ao seu nascimento e vida (séculos I e II da era cristã) toda a península itálica se achava dominada pelo Império Romano que impunha o culto de seus inúmeros deuses. O mesmo império que havia torturado e condenado à morte Jesus Cristo, e perseguido os seus seguidores!

Foi neste ambiente hostil que os dois irmãos foram baptizados e se dedicaram a espalhar a doutrina de Cristo. Ocupavam-se a visitar os fiéis que se escondiam dos perseguidores, dando alento a uns, consolando outros e fazendo o bem a todos.

O Bispo de Bréscia (Apolónio), também ele perseguido, mandou chamar os dois irmãos e impressionado pela sua dedicação e amor a Cristo, acabou por ordenar Faustino como Presbítero  e Jovita como Diácono. Tal responsabilidade redobrou-lhes o fervor religioso e aumentaram a sua ação evangelizadora, levando milhares de pagãos à Conversão. De todos os lados vinha gente, muitos pagãos, que os procuravam para ouvir a sua doutrina, para eles estranha, mas carregada de verdade.

Tais Conversões começaram a inquietar os poderes instituídos e a perseguição tornou-se inevitável!

O conde Itálico, que em alguns escritos aparece como tendo o nome de Julião, cacique de Roma, aproveitando a passagem do Imperador Adriano nas proximidades de Bréscia, vindo de uma campanha na Gália, denunciou-os:

são dois cidadãos de Bréscia, um chama-se Faustino, o outro Jovita, hábeis a enganar o povo, tão poderosos nas palavras e argumentos que mal os ouvem, abandonam o culto dos deuses, derrubam ídolos, pisam-nos, fazem-nos em pedaços e passam a adorar unicamente a um judeu chamado Jesus Cristo, que dizem que morreu numa cruz. E confundiram a cabeça a muita gente honrada; os templos estão desertos, e a religião dos nossos pais vai ser infalivelmente exterminada, se vós, senhor, não aplicais pronto e eficaz remédio. Saíde em defesa dos deuses, a quem deveis a vida e o Império.

Dai as vossas ordens para que sejam exterminados os cristãos”

O Imperador ADRIANO que usava o nome imperial de HADRIANVS AVGVSTVS PONTIFEX MAXIMVS ( Adriano Divino e Sacerdote Supremo) sentiu o perigo da derrocada da religião politeísta do Império e tentou que Faustino e seu irmão Jovita renunciassem à sua Fé, impondo-lhes que manifestassem a sua devoção ao deus Sol, ao que os dois irmãos responderam:” Nós adoramos o verdadeiro Deus, que criou o sol, que ilumina o mundo!”

Presos e à disposição do Imperador, foram-lhes impostos os maiores suplícios; as torturas mais dolorosas, a que foram resistindo com a força da sua Fé.

Conta a tradição que, lançados às feras na arena de um circo romano, nem leões, nem ursos nem leopardos os atacaram e pelo contrário se acercaram deles deitando-se a seus pés. O cacique que os denunciara, entrando na arena para incitar as feras, foi por elas devorado.

Outros martírios lhes foram impostos desde torturas com fogo, com chumbo derretido, a agressões bárbaras e a tudo foram resistindo!

O Imperador, pensando tratar-se de magia, decidiu aproveitar os fatos e levá-los por diversas cidades do Império para divertirem as gentes nos circos. Foram levados a Roma, Milão e Nápoles mas quem apreciava o seu sofrimento e ouvia as suas palavras, acreditavam no poder de Deus que se manifestava nos dois mártires.  Estas viagens contribuíram para a Conversão de muitos pagãos e até o seu carcereiro, Colocero, abraçou a nova doutrina e acabou por morrer mártir da sua Fé em Cristo.

Percebendo finalmente, que nem as ameaças, nem as torturas demoviam a vontade dos dois irmãos, o Imperador Adriano ordenou que fossem decapitados, o que ocorreu no ano 122 da nossa era cristã.

 

 

As Imagens

São várias as imagens de S. Faustino e Jovita e algumas mostram-no, à semelhança da imagem de Fridão, ostentando numa mão um livro aberto e uma pena na outra.

A pena e/ou a palma do martírio são aliás, uma presença constante em quase todas as imagens que se conhecem.

                           

 

O Culto

Ossos de São Faustino e São JovitaSão várias as localidades onde está enraizado o culto de S. Faustino, por vezes aliado ao do seu irmão Jovita e terá sido trazido para a Península Ibérica, por romanos convertidos.

Na Idade Média ter-se-á enraizado e permanecido vivo até aos nossos dias.

Em pequenas capelas ou em Igrejas de maior ou menor valor arquitetônico, o culto de S. Faustino continua vivo.

Entre 720 e 730 houve a translação dos corpos dos Santos Faustino e Jovita do cemitério de São Latino, para a igreja de Santa Maria, depois chamada de São Faustino e Jovita.

Outra particularidade histórica e religiosa foi a troca de relíquias feita entre os monges beneditinos de Monte Cassino e o bispo de Bréscia.

Eles ficaram com uma de Faustino e a Catedral de Bréscia recebeu uma de São Bento.

Enquanto isso a tradição continuava a se enriquecer, tanto que nas pinturas tradicionais São Faustino e Jovita são representados vestidos de guerreiros.

Em 1438, a cidade de Bréscia foi salva, da invasão das tropas do comandante milanês Nicolau Picinino, pelos dois santos que apareceram vestidos de guerreiros para lutar ao lado da população bresciana.

No dia 10 de janeiro de 1439, o bispo de Bréscia escrevia ao amigo, bispo de Vicenza a narração desta tremenda invasão.

Esta carta se encontra na Biblioteca de São Marco, no Vaticano.

Uma das maiores festas que acontece na Lombardia é a de São Faustino e Jovita, na Bréscia, quando a população reverencia seus Patronos no dia 15 de fevereiro, começando pela celebração litúrgica.

 

NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ, SÃO FAUSTINO APARECEU PELA PRIMEIRA VEZ E NOS COMUNICOU UMA MENSAGEM NO DIA 30 DE JUNHO DE 2013. EIS SUA MENSAGEM:

 

Mensagem de São Faustino - 30 de maio de 2013

(DIA DE CORPUS CHRISTI)

 

“Marcos, Eu Sou Faustino, Servo do SENHOR e da Mãe de DEUS e venho abençoar-te agora com todo o Meu Amor e abençoar a todos que agora Me escutam com os seus corações abertos.

Tudo por Tudo, Amor por Amor. É assim que deveis viver cada dia das vossas vidas, entregando completamente o vosso ser ao SENHOR, para que então, Ele faça tudo o que quiser, como quiser e quanto quiser.

Tudo por Tudo, Amor por Amor. Esse deve ser o vosso agir a todo o momento com relação ao SENHOR e às coisas santas. Assim como Ele deu-vos todo o Seu Amor, deu-vos toda a Sua Vida, toda o Seu Sangue, até a última gota, dai toda a vossa vida, todo o vosso Amor e também todo o vosso sangue pelo SENHOR e por Sua Mãe Santíssima, servindo-O todos os dias com dedicação, empenho, esmero, capricho, determinação, coragem e energia, de forma que as vossas obras sejam agradáveis a DEUS, agradáveis à Mãe de DEUS e sejam obras Santas que possam produzir nas almas frutos de Santidade, Conversões, volta para DEUS, aperfeiçoamento e crescimento espiritual, para que assim o mundo saia desta grande escuridão na qual mergulhou agora e possa voltar a viver na Luz do SENHOR, na claridade da Santidade, possa viver na amizade da SANTÍSSIMA TRINDADE.

Tudo por Tudo, Amor por Amor. Este deve ser o vosso lema, deve ser o sentimento mais ardente dos vossos corações. Se vós verdadeiramente derdes tudo por tudo como o SENHOR fez por vós, sereis grandes Santos, vivereis em Sua grande amizade e já experimentareis um pouco daquela bem aventurança que Nós, os Santos, experimentamos no Paraíso. Então a vossa vida será repleta de Paz e Felicidade e mesmo sofrendo vossa alma terá sempre Luz, terá sempre a presença imortal do SENHOR, conduzindo-vos em meio às ondas agitadas e encapeladas desta vida e deste mundo e o vosso barquinho jamais naufragará, vós jamais perecereis.

A alma que dá tudo por tudo e Amor por Amor ao SENHOR, Ele também dá a esta alma tudo e dá todo o Seu Amor. O motivo de tantas vezes andardes insatisfeitos, tristes, áridos, é que não ainda destes a DEUS todo o vosso Amor, todo o vosso coração, dai a DEUS o vosso sim, dai a DEUS todo o vosso coração, todo o vosso Amor e Ele também Se dará a vós com todo o Seu Amor com toda a Sua Graça, com toda a Sua Bondade.

Eu estou convosco, Rezo e intercedo por vós todos os dias e nunca vos deixarei.

Abençôo, abençôo este Lugar que por Mim é tão querido e tão amado, abençôo a todos vós que Me escutais agora e cubro-vos com o Meu Manto luminoso para sempre proteger-vos, sempre ajudar-vos e sempre guardar-vos de todo o mal.

A Paz. A Paz, Marcos, o mais querido e amado dos Meus irmãos, há muito te conheço, amo, protejo e defendo.”